sábado, 13 de setembro de 2014
sábado, 7 de junho de 2014
quarta-feira, 28 de maio de 2014
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Unidade Acadêmica de Educação a Distancia e Tecnologia
Licenciatura em Pedagogia
MARIA EDILEUZA LORENA DA SILVA
MARIA FLORÊNCIA DA SILVA OLIVEIRA
LIBRAS NAS SÉRIES INICIAS PARA OUVINTES E SURDOS
Carpina
2014
LIBRAS NAS SÉRIES INICIAS PARA OUVINTES E SURDOS
Maria Edileuza Lorena da Silva
Maria Florência da Silva Oliveira
Projeto de pesquisa apresentado à disciplina TCC I, como requisito avaliativo da II VA da disciplina, do curso de Licenciatura em Pedagogia da UFRPE.
Professora Executora: Verônica Freitas da Silva.
Tutora Virtual: Fabiana Maria da Silva.
Carpina
2014
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................04
2 JUSTIFICATIVA ...........................................................................................05
3 OBJETIVOS.................................................................................................06
4 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA ........................................................07-08-09
5 METODOLOGIA ..........................................................................................10
6 CRONOGRAMA REFERÊNCIAS ................................................................11
7 REFERÊNCIAS..............................................................................................12
1 INTRODUÇÃO 04
Historicamente os surdos sofrem pela falta de uma comunicação efetiva dentro sociedade de maioria ouvintes e usuária de língua de modalidade oral- auditiva. Por muito tempo, a comunicação com os próprios familiares dos surdos foi muito difícil, como também o atendimento dispensado a eles em repartições públicas, atendimentos médicos, etc.
Foram 122 anos de proibição da língua de sinais nas escolas de surdos sob o argumento de que não se tratava de uma língua de fato, nas apenas de gestos – uma forma de comunicação, inferior. No entanto, mesmo com a proibição, os alunos surdos continuaram usando-a escondidos nos corredores e banheiros das escolas, longe dos olhos dos professores. Somente nas associações de surdos, onde eles desenvolveram a sua identidade e personalidade, usavam-na livremente. Hoje, temos o reconhecimento da língua de sinais e, conseqüentemente, a educação tende a fazer uso dela para a instrução, garantindo os direitos de acessibilidade.
A conquista do reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS ) também deveu-se à Lei de Acessibilidade nº 10.098 de 2000, que estabeleceu a garantia de acesso para as pessoas. Nessa ocasião, começou o movimento dos surdos exigindo que a lei de LIBRAS fosse oficializada no Brasil.
A Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (FENEIS), instituição sem fins lucrativos que luta pelos direitos dos surdos, havia solicitado a fiscalização da LIBRAS desde 1987-que finalmente aconteceu em 2002, com a Lei nº10.436.
A LIBRAS não é um recurso como o Braille, e sim uma língua que possui a sua própria estrutura gramatical. Os sinais são formados por meio de combinações de forma e movimentos das mãos e de ponto de referência no corpo ou no espaço para produção de enunciados que serão visualizados por outras pessoas.
2 JUSTIFICATIVA 05
Atualmente a educação dos deficientes auditivos tem sido muito discutida, o surdo enfrenta varias barreiras da comunicação e para sua própria comunicação. Para que essas barreiras sejam sanadas é necessário que o aluno surdo em primeiro lugar seja alfabetizado em libras, que é a língua brasileira de sinais.
A LIBRAS é a principal porta de acesso do aluno surdo na sociedade, é ela quem ora faz com que ele comesse a ver e entender o mundo e o que se passa nele, assim podendo ter uma vida normal como a de uma pessoa ouvinte.Faz-se necessário que a LIBRAS também seja obrigatório para os ouvintes, pois ele sente muita dificuldade para comunica-se com os deficientes auditivos.
Baseando-se nisto, pode-se perceber que o aluno com deficiência auditiva tem as mesmas capacidades de desenvolvimento desde que não venham através da audição/ ouvido. Daí a necessidade de aprender e ensinar LIBRAS, e de utilizá-la na educação deste aluno.
Temos suficientes narrativas dos sofrimentos subjetivos dos surdos quando foram ignoradas as suas diferenças e a sua cultura desvalorizada. Essas narrativas tendem a exaltar a língua de sinais e a necessidade da comunicação plena com o outro onde exista a possibilidade de construção da subjetividade e da inserção numa cultura condizente com as necessidades da pessoa surda
Acontece que os alunos surdos continuam sendo avaliados como se fossem ouvintes e tivessem o domínio do português. As alternativas permanecem obscuras, nem o aluno surdo, ou o aluno ouvinte nem professor sabem como proceder, isso deixa para eles uma situação de incerteza e termina o surdo fracassando, mais uma vez, quando não foi ele e sim uma situação de ensino-aprendizagem mascarada por uma boa teoria e fruto de uma prática incoerente e responsável pelo mau desempenho.
2 OBJETIVOS 06
OBJETIVO GERAL:
• Construir um Programa de Formação continuada para os professores de Pombos, visando capacitá-los em LIBRAS.
OBJETIVOS ESPECIFICOS:
• Fazer levantamento do numero de alunos surdos e ouvintes da Escola Municipal Professora Maria das Dores D’ Assunção Queiroz, através de pesquisa;
• Realizar palestras com o corpo docente da escola acima citada, com representantes da Secretaria Municipal de Educação, com poder Executivo e Legislativo da cidade de Pombos;
• Realizar questionários com alunos surdos e ouvintes, professores.
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 07
A princípio, é interessante sabermos o conceito natural de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), que é tida como a língua própria da comunidade surda. Embora não tenhamos um registro escrito de como surgiu a LIBRAS, sabemos que ela surgiu da necessidade de comunicar-se, e neste caso, comunicar-se de uma forma gestual. Outro ponto importante relacionado a língua de sinais, é que ela, não é universal, variando de acordo com a necessidade e cultura de cada país. No Brasil, a LIBRAS, surgiu a partir do Instituto dos Surdos-Mudos, fundado em 1857 no Rio de Janeiro, como primeira escola para surdos no Brasil.
“As Línguas de Sinais (LS) são as formas de comunicação naturais das comunidades surdas. Elas não são simplesmente mímicas e gestos soltos, utilizados pelos surdos para facilitar a expressão. São línguas com estrutura gramaticais próprias, já que possuem níveis lingüísticos: fonológico, morfológico, sintático e semântico” (Felipe, 2002 p.33.)
A partir disto, a Língua Brasileira de Sinais, vem aperfeiçoando-se a cada dia, e com isso, a educação de pessoas com deficiência auditiva vem sendo vista como um assunto polemico ' que deve ser analisado com mais carinho e atenção pelos estudiosos da educação, para que as propostas educacionais possam ser mais eficientes no âmbito geral da educação, visto que as ultimas propostas não foram satisfatórias, pois, o aluno após anos de escolarização, ainda são limitados, sendo notável a dificuldade de ler e escrever de forma desejável
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“Não existe um único método de ensino de leitura e escrita para surdos e muitos menos existe a possibilidade de achar um software ou uma técnica que resolva todos os problemas de ensino aprendizagem; as mesmas dos alunos lidarem com a língua oral e a língua escrita são muito variadas e exige do professor uma grande atenção ao comportamento do aluno e uma flexibilidade de atuação dentro do movimento da aula.”(McCleary,2005 .p 18.)
Deste modo, a capacitação de professores é extremamente importante, já que a flexibilidade do professor facilita o desempenho do aluno com deficiência auditiva.
A Língua de Sinais é importante na educação de alunos com deficiência auditiva, porque envolve a formação da identidade surda, uma forma de inserção na comunidade surda, garantindo o direito de manter a cultura existente nesta comunidade.
A língua de sinais tem a capacidade de abrir a mente da pessoa surda, deixando-o ter acesso a milhões de informações, fazendo-o entender melhor o mundo. Strobel ainda afirma:
“Cultura Surda é o jeito de o sujeito entender o mundo e de modificá-lo a fim de torná-lo acessível e habitável ajustando-o com as suas percepções visuais, que contribuem para a definição das identidades surdas e das ‘almas’ das comunidades surdas. “Isto significa que abrange a língua, as idéias, as crenças, os costumes e os hábitos [dos surdos]”. (Strobel, 2008, p.22 apud 2008, p. 59)
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O professor que recebe o aluno com deficiência auditiva deverá antes de tudo aceitá-lo como é. Mas em um mundo onde a maioria é ouvinte é muito difícil aceitar os surdos como eles são, aceitar suas limitações.
É necessário esclarecer que o aluno surdo, tem algumas limitações, comparado ao aluno ouvinte, porém, isso não significa que ele não tenha as mesmas capacidades. Atualmente, para a comunidade surda, a libras é tida como primeira língua, embora a maioria dos professores insistam na oralidade.Os professores devem estar capacitados e interessados no desenvolver desses alunos, para isso è preciso que eles estudem sobre a língua de sinais e aprendam,para que haja a comunicação entre ambas as partes.O importante é que todos possam desenvolver um crescimento pessoal melhorando sua qualidade de vida, principalmente para o indivíduo com deficiência auditiva. É preciso alfabetizar e letra o surdo em LIBRAS, para que ele adquira habilidades na escrita do Português e vá alem de sua mera decodificação. A LIBRA simboliza a língua escrita, tornando-a objeto de interação espontânea e entendimento, que são os requisitos para capacitar uma pessoa letrada. O letramento muda a forma do individuo lidar com o mundo, transforma sua realidade, e esperamos que seja sempre para um nível de vida melhor.
Mas, afinal o que é Língua e Linguagem? Sem mais, língua é um idioma que se fala e linguagem e forma como se fala o dialeto. A partir disso surge a expressão “bilíngüe”, um aluno ouvinte tem, naturalmente, o português como primeira língua. E o aluno como deficiência auditiva? Como lidar com essa questão?
A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) precisa ser inserida na grade curricular do ensino fundamental, para que da mesma forma que nos aprendemos outro idioma como: inglês, espanhol, francês, etc. nossos alunos possam ter LIBRAS como mais uma forma de comunicar-se, diminuindo assim a barreira da inclusão, e facilitando o processo ensino-aprendizagem de aluno com deficiência auditiva.
3 METODOLOGIA 10
Para a construção deste projeto será realizada pesquisas qualitativa, utilizando a coleta de dados, entrevistas, palestra e observações.
O mesmo será aplicado na Escola Municipal Professora Maria das Dores D’ Assunção Queiroz, localizada na Rua João Carlos de Lorena S/N, Vila São José – Pombos. PE.
Iniciaremos com uma palestra com toda comunidade escolar, Secretaria de Educação de Pombos, representada pela secretaria de educação Maria José da Silva, diretora de ensino Cristina Alves da Silva, representante do Poder executivo Prefeito Josuel Vicente Lins, representantes do Poder Legislativo da cidade de Pombos, com o objetivo de estudarmos a necessidade de implantarmos LIBRAS como disciplina na grade curricular do nosso município.
Fazer um levantamento do numero de aluno surdos do município acima citado, realizar questionário com os alunos surdos e ouvintes, professores para que eles exponham suas dificuldades e anseios de como si comunicar melhor com as pessoas surdas.
4 CROMNOGRAMA 11
ATIVIDADES PERÍODO
DESE
2013 JAN
2014 FERV
2014
1. Revisão de literatura X
2. Entrevistas a professores e alunos X
3. Pesquisa de campo X
4. Aplicação de questionários X
5. Análise dos dados coletados X
6. Redação do artigo X
7. Apresentação do artigo à UFRPE X
Referências 12
STROBEL, K.L. Sudos, vestígios não registrados na historia,2008.
SÁ, N.L. Cultura, poder e educação de surdos. São Paulo; Paulinas 2006.
VILHASA, S. Despertar do Silencio. Petrópolis. Ar
domingo, 20 de maio de 2012
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